Grupo Caos e Acaso de Teatro

Londrina, 26 de Novembro de 2019.

Josemar Lucas, 

Presidente 

 O espetáculo “O sonhador de Pássaros”, faz parte das comemorações de 15 anos de existência do Grupo Caos e Acaso e da Fábrica de Teatro do Oprimido, (FTO), além de marcar a continuidade das pesquisas do grupo em Teatro Popular e a busca por novas possibilidades de narrativas. O grupo prepara mais dois espetáculos que esteiam ainda esse ano na cidade de Londrina.

Serviço:  

Onde: Usina Cultural (AV Duque de Caxias 4159. Centro. Londrina - PR) 

Quando: 18 a 20 de outubro 

Quanto: Pague o quanto puder 

Horário: 20:00hs 

Amanhã, dia 18 de novembro, marcará uma data histórica para o Grupo Caos e Acaso. Trata-se da estréia do espetáculo "Incelença Para a Terra que o Sol Matou", que acontecerá na programação do Festival Peroba Rosa, no Campus da Universidade Estadual de Londrina.

O espetáculo além marcar o retorno do grupo, após três anos de atividade, também marca uma nova fase de pesquisa. "Pela primeira vez, nosso grupo traz uma peça com tamanha delicadeza", comenta a atriz Débora Oliveira, que divide a cena com o músico João Gabriel Alves. 

O espetáculo é uma releitura do Texto "Agreste" de Newton Moreno, evidenciando o diálogo com a obra de Guimarães Rosa e da poética sertaneja de Eleomar Figueira Melo. Um processo

"Incelença..." emociona e faz pensar. Caminhamos em busca de uma simplicidade e despojamento, daqueles que só se consegue com muito trabalho. Se conseguiremos? A busca começa amanhã, no diálogo com o público...

O Grupo Caos e Acaso de Teatro prepara uma nova montagem  em comemoração a seus 15 anos de atividade. Tata-se do espetáculo "Incelença Para a Terra que o Sol Matou", adaptação livre da obra "Agreste-Malva-Rosa", de Newton Moreno, que estréia dia 18 de novembro no Festival Peroba Rosa - na Uel

Continuando a nossa série de postyagens sobre Teatro e Capoeira, hoje vamos falar do espetáculo “Quando as Pernas Fazem Miserê”, montagem elaborada pelo diretor teatral Luís Carlos Nem, conta a história da capoeira pela visão do mestre Pastinha, um dos maiores mestres do país. A proposta é mostrar ao público a história de uma das mais respeitadas expressões artísticas da cultura nacional.

A concepção do espetáculo é baseada na malícia do jogo e na dança da capoeira. Juntos, esses elementos contribuem para construção de uma cena poética perfeita. Um ”espetáculo-roda”, que oscila entre o universo lúdico teatral, com os elementos que compõe o espetáculo, e uma roda de capoeira angola, onde o jogo e a relação entre os protagonistas torna-se vivo e autêntico a cada instante. Tem na mistura de linguagens e na improvisação o alicerce que faz do espetáculo uma surpresa a cada encenação.

Uma peça que reflete, investiga, instiga, diverte, emociona, bebendo na fonte da Capoeira, esta autêntica expressão cultural elevada à condição de Patrimônio Imaterial em 2008.

É a esse manancial de inspiração que o autor e diretor Cláudio Baltar, capoeirista há mais de 30 anos, sempre recorre para suas criações artísticas. Em Água de Beber, a obra torna-se a própria fonte, em cujas águas enxergamos o reflexo de nossas raízes culturais, de nossa complexa e rica identidade brasileira, de nosso espírito de resistência, brejeirice e "jogo de cintura".

O texto brota de várias fontes: contos de 'Santugri', de Muniz Sodré, depoimentos deste escritor, dos mestres Camisa e Nestor Capoeira, do antropólogo Bernardo Conde, da neurologista Dra. Rosali Correa e documentos históricos do final do século XIX, vindos à tona através de estudos de Lilian Moritz Schwarcz, Paulo Coelho de Araújo e Mestre Nestor Capoeira.

Em nossa processo de trabalho "Num Balio Só", utilizamos a capoeira como método de criação cênica e dramatúrgica.

A partir dessa semana, toda sexta, vamos compartilhar nossas referências de trabalho nessa empreitada. Videos, textos, notas, fotos...

Nossa primeira referência é o já premiado espetáculo, "Besouro Cordão de Ouro", com Texto e Músicas de Paulo César Pinheiro e Direção de João da Neves.

O Grupo Caos e Acaso de Teatro retornou às atividades em maio de 2015 e desde então vem trabalhando na montagem de um espetáculo que tem como pano de fundo a Revolta da Balaiada (1838-1841). Ainda sem título definitivo, este novo processo de trabalho do grupo discorre sobre o conceito de "liberdade" e os diversos caminhos que o homem - principalmente em situações extremas, como na guerra - pode percorrer em busca da concretização deste sonho: Ser livre.

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Em nosso retorno aos trabalhos no ano de 2015, o Grupo Caos e Acaso de Teatro objetiva, não só retomar as pesquisas cênicas que tinham ficado pelo caminho, mas principalmente dar inicio a novos diálogos a fim de expandir seu referencial estético e teórico sobre a construção da cena e ao mesmo tempo a reconstrução de seu trabalho.

Assim, a partir de pesquisas e da experiência pessoal dos próprios atores, recorremos a "metodologias", por assim dizer, que trabalham com elementos corpóreos pré-expressivos do ator para a geração de uma nova concepção de dramaturgia. Uma dramaturgia esta, que, a nosso ver, deveria dialogar com as nossas próprias perspectivas teatrais que vinhamos desenvolvendo ao longo de um trabalho de 15 anos na cidade de Londrina, qual seja: a construção de uma dramaturgia ao mesmo tempo narrativa, poética e de construção e significação coletiva.

O processo pré-expressivo – a grosso modo – diz respeito à dramaturgia que se escreve e se inscreve no corpo do ator, que o ator escreve com seu corpo, que deixa de ser sujeito ou objeto, para, sendo ambos tornar-se linguagem. A pré-expressividade é o nível no qual o ator se esforça para gerar presença, energia, aquilo que o faz se tornar vivo ao espectador antes mesmo que ele emita uma palavra ou faça algum gesto. É um momento onde o ator trabalha em si, visando a descoberta de novas possibilidades corporais; não necessariamente vinculado à construção de um personagem ou montagem de uma cena.

Mesmo tendo o corpo e corporalidade do ator como suporte fundamental à criação artística, não queremos dizer que assumimos um pressuposto em exista a primazia do corpo sobre a palavra. Trata-se na verdade, que agora o Grupo Caos e Acaso se propôs a realizar uma pesquisa mais aprofunda sobre as potencialidades do corpo e das ações físicas nos projetos de encenação do grupo, principalmente nos seguintes aspectos: preparação do ator, criação cênica e espetáculo. Os primeiros "resultados", poderão ser vistos na estreia do espetáculo, em outubro.

A organização do Festival Internacional de Londrina divulgou nesta segunda-feira (20) as principais atrações da edição 2015, que acontecerá de 14 a 30 de Agosto. São companhias e artistas do Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Portugal, França e Itália, além da Mostra Londrina, com Grupos Locais. Este ano,  segundo sua organização, o Filo recebeu quase 700 inscrições enviadas de todo o Brasil e vários países. 

Para a abertura do Festival no dia 14, no Teatro Marista, o diretor do FILO, Luiz Bertipaglia, confirmou o convite ao Armazém Cia de Teatro, grupo formado em Londrina e radicado no Rio de Janeiro há 17 anos. O público assistirá ao espetáculo "O Dia em que Sam Morreu" (texto de Maurício Arruda Mendonça e Paulo de Moraes), premiado no Brasil e nos festivais de Avignon (França) e Edimburgo (Escócia).

Sete companhias de outros países estão na programação deste ano: Circolando (Portugal), com o espetáculo "Paus e Pétalas"; Ramiro Cortez e Federico Fontán (Argentina), com "Los Cuerpos"; Vera Mantero (Portugal), com "Os Serrenhos do Caldeirão – Exercícios em Antropologia Ficcional"; Compagnie BAM (França), com "WillyGoodWood"; Teatro de Los Andes (Bolívia), com "Hamlet, de Los Andes"; a Compañía de Artes Escénicas Contemporáneas (Complot), da diretora Mariana Percovich (Uruguai), com "Algo de Ricardo", e a companhia italiana Ricci/Forte, com "Macadamia Nut Brittle".

Em 2015, o FILO terá em sua programação a Mostra Petrobras, com quatro destaques da cena brasileira e que têm uma trajetória marcante no teatro de grupo. Dentro da Mostra, além do Armazém, o público do Festival verá "Histórias de Família", do Amok Teatro (RJ), grupo criado em 1998; "Os Gigantes da Montanha", do Grupo Galpão, que comemora 33 anos de história, e "As Aventuras de Alice no País das Maravilhas", do Giramundo (MG), um dos mais importantes grupos de teatro de bonecos do país, com 45 anos de trajetória. Todos os espetáculos desta Mostra foram patrocinados pela Petrobras.

A comissão de curadoria do Festival - composta por Luiz Bertipaglia, Paulo Braz (coordenador do FILO) e as professoras do curso de Artes Cênicas da UEL Thaís D’Abronzo e Laura Franchi - selecionou ainda espetáculos de teatro, dança e circo vindos de Fortaleza (CE), São Paulo, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Itajaí e Florianópolis (SC), além de grupos locais (ver listagem completa abaixo).

Para a Mostra Londrina foram selecionados 10 trabalhos, incluindo montagens independentes de grupos e artistas locais e também do curso de Artes Cênicas da Universidade Estadual de Londrina e da Escola Municipal de Teatro.

A programação completa do Festival, locais de apresentação, venda de ingressos, inscrições para atividades formativas serão informadas em breve no site www.filo.art.br e também no material gráfico do Festival.